Casa de monumentos que fascinam viajantes do mundo inteiro, viajar para o Egito é estar em contato com a história e os tesouros de uma das civilizações mais antigas do planeta. Terra das pirâmides, quase 70% do território egípcio corresponde ao Deserto Ocidental. Embora pareça um cenário típico para passear de camelo, foi às margens do Rio Nilo que os primeiros habitantes buscaram refúgio contra a escassez do deserto.
Esses Nomos (indígenas) iniciaram os reinos do Alto (sul) e Baixo Egito (norte). Dando origem às 3 grandes dinastias egípcias e aos marcos históricos e culturais das 3 mais importantes cidades do país: Cairo, Luxor e Aswan. No nordeste africano, os mais de 5 mil anos de história egípcia (a mais longa já documentada no mundo) formam um roteiro mais do que intenso para qualquer viajante curioso. São séculos de tradições e vanguardismo que fizeram do Egito um dos destinos mais cultuados do imenso continente africano.
Cairo
A capital egípcia tem todas as características de uma grande metrópole. Cosmopolita, intensa e sempre em movimento, a congestionada e encantadora Cairo é a principal porta de entrada do Egito. Cheia de contrastes, a capital reúne inúmeros atrativos para os turistas. Desde as mundialmente famosas Pirâmides de Gizé (a única das 7 maravilhas do Mundo Antigo que ainda existe), passando pela misteriosa Esfinge e a Pirâmide de Saqqara. Reunidas na cidade de Gizé, que integra o Cairo, este é o sítio arqueológico mais visitado do país. A visita à capital do Egito já valeria só por essas atrações.
Dentro do turbilhão da cidade do Cairo, num mix entre tradição e desenvolvimento, há muito mais para ser explorado. O Museu Egípcio, segunda principal atração do Cairo, possui o maior acervo existente sobre a história do país, com destaque para objetos encontrados no túmulo do faraó Tutancâmon. O Bazar Khan al Khalili, um imenso mercado a céu aberto que se estende por diversas ruas do Cairo, é outro ponto imperdível da cidade. Nele o viajante encontrará de tudo: joias, artesanatos, comidas, narguilé, roupas etc. A dica é visitar o mercado à noite, quando as luzes coloridas dos abajures embelezam ainda mais o cenário. A Cidadela e Mesquita do Alabastro, a Mesquita do Sultão Hassan, o Cairo Copta e a Torre Cairo são outros pontos muito visitados na cidade.
Luxor
Antiga capital do Egito Antigo, Luxor está 700 quilômetros ao sul do Cairo. Ao contrário do Cairo, Luxor tem cerca de 500 mil habitantes e vive basicamente do turismo e da agricultura. A cidade, que já foi chamada de Tebas pelos gregos e que hoje concentra o maior número de monumentos do Egito, cujo nome significa “Palácio com mil portas”, é pequena e pode ser explorada de táxi ou mesmo a pé. Entre os principais passeios, fazer uma caminhada pelo centro histórico, dar uma volta pela orla do Rio Nilo e visitar as feirinhas da cidade são uma boa pedida para iniciar o tour. Luxor é dividida entre o lado leste – a parte “viva” da cidade, com residências e templos sagrados – e o lado oeste, destinado aos mortos, local dos túmulos e mortuários dos faraós.
Um verdadeiro museu a céu aberto, os principais templos de Luxor são: Karnak – o maior templo do Egito é formado por um gigantesco complexo de santuários e é o local onde ocorre o show de luzes e o Som de Luxor. O Templo de Luxor, também conhecido como Templo de Ramsés II, é o segundo principal templo da cidade, junto ao de Karnak. Para interligar os dois templos, a Avenida das Esfinges servia como um “tapete vermelho” para cerimônias importantes.
Às margens do Nilo, o santuário da Rainha Hatshepsut, primeira mulher a comandar o Egito e mãe adotiva de Moisés (segundo a bíblia) foi erguido na base de uma montanha cujo outro lado abriga o incrível Vale dos Reis. Local de sepulcro dos faraós do Império Novo, o Vale dos Reis é um passeio imperdível, repleto de tumbas subterrâneas que formam corredores e câmaras internas com murais esculpidos e pintados na rocha. Lá foi encontrada a famosa máscara mortuária de ouro de Tutancâmon.
Aswan
Também conhecida como Assuã, trata-se da cidade mais ao sul do Egito, a quase mil quilômetros do Cairo. Já foi chamada de Taseti e Syene e também já foi o polo comercial do país com toda sorte de mercadorias, como ouro, marfim e madeira. Situada na primeira catarata do Nilo, Aswan convida para uma caminha à beira do Nilo, pela avenida Corniche El-Nil, e uma voltinha de felucca, tipo de barco com velas triangulares característico do Egito. Na verdade, Aswan está presente em variadas cidades tanto do Egito como da Europa: é de lá que saiam as pedras de granito usadas para fazer estátuas, templos e obeliscos durante séculos.
O Templo de Philae, conta toda a história da deusa grega Ísis em suas paredes. Localizado na ilha de Philae, a lenda conta que o culto à deusa grega permaneceu vivo na ilha até a era Cristã. E que, inclusive, a representação da Virgem Maria e de Jesus tenha sido inspirada na história de Ísis e seu filho Horus. Perto do templo, está a represa de Aswan, construída para preservar o local e um dos maiores tesouros da região: o Tempo de Abu Simbel – local dedicado ao culto do Deus Rá – próximo à fronteira com o Sudão. Ambos os templos são classificados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
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